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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mais do mesmo....

Fazia um tempo que eu não postava, mas foi por um bom motivo: finalmente me formei! Sou oficialmente uma comunicóloga social/cineasta :D Não que isso vá mudar minha vida né, mas pelo menos vou fazer os concursos de nivel superior (caguei no pau).
As novidades não são muitas...tô sentindo uma saudade imensa dos meus amigos (os que viajaram etc) e...ah, vou fazer mais um piercing! mas é segredo o lugar (nem é onde vcs tão pensando, tá? só quero fazer surpresa).

É, tá chegando meu aniversário...de novo! Tô sem idéias do que vou fazer, na verdade. Queria fazer a mesma coisa que fiz ano passado, mas as coisas mudaram, tô sem ânimo.
Sinto uma pequena tristeza, uma dor no coração mesmo, sabe...Tô muito apaixonada por uma pessoa que...até corresponde, mas não no mesmo nivel e intensidade que eu. E a gente não tem muito assunto mais. Fico lá esperando ele dizer algo, mas...nada. Acho que ele se cansou. Como todos se cansam né. Sei lá...tô um misto de puta com melancolica.
Eu só queria ver ele e não ficar mais nessa angustia, nessa ansiedade...Mas acho que não vai rolar. Mais uma vez né...essa história já não é nova.

Enfim...espero que no próximo post eu tenha alguma coisa legal pra contar, por enquanto fico por aqui nesse clima meio deprê. Estudando pra concursos mode on. =)

sábado, 5 de novembro de 2011

Atualizando...

(atualização do meu post do dia 15/06/2011 com meu status):

Peso: 55 kg (sim, engordei)
Comendo: Muito bem.
Dormindo: Meio insone, umas 5 horas por dia.
Choppadas: ZERO (mas agora é culpa da monografia)
Chocolate: Brigadeiro *_*
DVD: How I Met Your Mother
Livro: Horror- The Film Reader (Mark Janonvich)
Filmes: The Omen, Halloween, Deixe Ela Entrar são os próximos a serem assistidos.
Não tenho feito Palavras Cruzadas.
Enjoei de Tetris.
Caminhadas pelo horto viraram lenda.
Continuo comendo muito pão de queijo.
Agradáveis conversas em família.
Carbolitium.
Terapia: still NOT.
Ioga e meditação não me tornaram menos ansiosa.
Não fui classificada no Banco do Brasil.
Meus inseparáveis brincos de pérolas em cima da escrivaninha sumiram.
Número de mensagens recebidas no celular: 2
Pensamentos: Mais otimistas.
Dores no coração: ZERO.
Quantidade de choro: ZERO.
Ataques de ansiedade: 2 a cada 7 dias.
Risadas: Algumas.
Emoções: Altamente emotiva.
Vontade de desaparecer: ZERO.
Vontade de estar com alguém: 8 de 10. (infelizmente a pessoa agora está longe)

O momento que antecede o surto



O pior projeto que se pode começar é aquele em que já se conta, desde início, com o fracasso. Mas é impossível acreditar que vai dar certo. Eu sinto que minhas forças estão se esvaindo e por mais que eu queira, eu sei que não vou conseguir, sei que falharei. E não é por nada que possa ser mudado, mas porque a mediocridade é algo arraigado em mim e eu nunca vou conseguir ser mais do que sou, ou seja, do que gostaria muito de ser.


Talvez eu esteja me esmerando demais nesse trabalho, ou talvez eu realmente tenha uma dificuldade em concluir esse tipo de coisa. Ou então, como já me disseram, pode ser a tal da Síndrome do Peter Pan me atacando. Mas Deus sabe o quanto quero sair dessa faculdade, então pq inconscientemente eu pareço estar ligada a ela?


Meu pai enxerga alguma coisa em mim, mas eu não vejo nada: só vejo resultados esparsos de esforços, mas nada que me dignifique nem que se diga: "isso eu faço bem".


Estou melancólica, mas eu não quero transparecer. Estou lutando contra eu mesma para não cair novamente, mas é tão difícil quando alguém te empurra...


E ele que dizia que estaria aqui para me ajudar agora está em outro lugar, sabe-se lá...

Estou prestes a surtar, entre a linha tênue da neurose máxima e da sanidade. Me esforçando para não cair na real, me esforçando para continuar vivendo um dia de cada vez. Uma hora eu vou conseguir. E espero não bater a cara no muro quando descobrir que não valeu de nada...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Felicidade não se compra (para eu ler quando me sentir péssima)




Estou feliz. Sem motivo, sem promessas e sem hora pra acabar (e nisso....não quero pensar!).


Estou contente. Há pouco tempo eu queria ir embora, hoje quero ficar.


Aproveito o momento pra escrever, e dizer a mim mesma no futuro que eu estive bem nesse dia. Foi ótimo e me senti completa de novo, como não me sentia há exatos 6 meses (isso mesmo, faz seis meses que minha alma não respira).


A vida é bonita. E se tem uma lição que eu aprendi com todo essa montanha russa do inferno é que nenhum sofrimento é eterno.



E eu só quero agora é que essa paz fique comigo e que ela passe também pras pessoas especiais que conheci com minha doença.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Fim de um ciclo e começo de um novo



Existe um momento da vida de qualquer pessoa onde ela terá que lidar com a perda de uma pessoa que ela ama. Isso pode significar a morte ou a separação definitiva, mas nenhuma das duas é pior que a outra no sentido da dor que se sente.

Acordei de um pesadelo onde uma pessoa que eu gosto muito morria e voltava várias vezes. E eu sabia quando a pessoa voltava que ela voltaria a morrer, mas eu sempre falhava na tentativa de ajudá-la. E isso me perturbou durante o dia inteiro, senti uma angústia porque aquilo foi tão vívido, tão real, que eu me sentia culpada por tê-lo sonhado. Culpada por não ter salvo algo que não precisava nem ser salvo.

"Cada homem deve inventar o seu caminho" disse Sartre, mas o que seria do caminho de um homem sem outro homem para guiá-lo ou desviá-lo? Acredito que nós, seres humanos, temos um propósito de existir. Nada é por acaso. Não existe dor sem ferida, nem caos sem uma ordem a ser perturbada. Não existe um caminho sem um lugar aonde se chegar, uma estrada sem um destino a nos chamar. E é a partir daí que uma escolha pode mudar não uma só vida, mas toda uma história.

Nesse meu sonho, meu subconsciente tentava me dizer uma coisa: você não pode mudar o mundo. Não pode lutar contra as forças naturais e misteriosas do universo. Mas você pode controlar algo muito importante: você mesma.

Tentando interpretar passo a passo: a pessoa que morria voltava várias vezes, e eu sempre ficava angustiada sabendo que logo ela morreria de novo e toda a dor e sofrimento voltariam. Mas o que eu não via era que eu estava antecipando tudo isso e não aproveitava o momento que eu tinha com ela. E lá se ia ela morrer outra vez.

E é isso que prende a maioria das pessoas hoje em dia. As impede de prosseguir. Esse medo de viver e encarar as coisas de peito aberto não é nada fácil. Parafraseando novamente Sartre, "O homem se inventa a cada dia". É preciso estar preparado para qualquer coisa em qualquer tempo, mas não deixar a paranóia nos envolver.

É nos momentos mais difíceis da nossa vida que só poderemos contar com nós mesmos para superar. O momento onde a opinião do outro é importante, mas não é decisória. Onde decidimos que amar alguém é um complemento e não uma necessidade avassaladora. E conseguir isso se chama encontrar a felicidade.

Acho que hoje eu fechei um ciclo, meio que sem querer. Eu me desconectei de todas as pessoas que me faziam mal constantemente, seja direta ou indiretamente. Parei de esquentar minha cabeça com coisas que não fazem sentido, como remoer o passado ou tentar dar chance a coisas que definitivamente não devem acontecer.


Ame a si mesmo acima de tudo, e depois ame a quem te ama. É essa a fórmula da equação perfeita da vida.

sábado, 27 de agosto de 2011

Quando notamos o tempo...



Amanhã é aniversário da minha mãe. Mas esse ano é diferente de todos os outros: parece que o valor que eu tenho dado a essas coisas está aumentando muito. Hoje na psicóloga falei sobre meus dilemas em me achar pouco presente na vida da minha mãe, no quanto ela me ajuda e eu simplesmente não consigo entender o porquê dela se sacrificar tanto por mim. Acho que eu não tenho mesmo a mínima noção do que deve ser ter um filho.

Passei o dia todo trabalhando, depois fui sair com uns amigos e comprei coisas pra fazer um café da manhã para ela (afinal de contas, ela sempre é responsável por comprar coisas pra fazer no aniversário de todo mundo, esse ano realmente tá sendo diferente e eu quis dar essa surpresa a ela).

Querendo ou não, eu sou uma pesssoa muito apegada à minha família. Sempre foi meu porto seguro. Talvez seja por isso que nos meus momentos de angústia eu sinta que um pedaço de mim foi arrancado, porque esse porto seguro desaparece. Ninguém pode me salvar nesses momentos.

Minha mãe é a pessoa mais pura e doce que já conheci. Tenho uma admiração muito grande pela pessoa que ela é, pelo seu zelo com a nossa família e ainda sua sensibilidade para sempre florir nossa casa (literalmente). É o tipo de mãe que eu espero ser quando tiver meus filhos.

Hoje quando saí de casa, vi uma louça suja e cheia de gordura, aquilo me apertou o coração durante o resto do dia. Quando cheguei em casa, vi meu prato favorito arrumado em cima da mesa. Eu estou chorando ao escrever isso agora, mas não é de tristeza, mas de felicidade por tê-la na minha vida.

Há pequenas coisas que muita gente nunca dá valor na vida, ou só dá valor muito tarde. E eu me orgulho de notar essas coisas e poder fazer algo.

Agora estou olhando meu quadro branco de anotações: ela fez um desenho dela me dando um recado. Engraçado que eu olhei e pensei que ela tinha me desenhado, porque o desenho se parecia comigo. Mais engraçado ainda é que nunca tinha reparado que essas pequenas coisas originais e inesperadas são totalmente dela, e eu agora sei porque também sou assim.

É da mesma forma que posso explicar porque sou louca por romances, ou adoro ver uma casa limpa e organizada. Ou porque demonstro sentimentos por ações mais que por palavras, e porque eu sinto tanta compaixão e gratidão pelos outros.

Talvez eu seja realmente mais parecida com ela do que imaginava. E por isso que sinto toda essa intensidade e humanismo que ela tem. Obrigada mãe, por ter me feito um ser humano melhor do que jamais poderia ser sem você. Te amo muito.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Meus amados amigos livros



Tantos livros esperando para serem devorados...Meu coração dói ao ver meu velho Stephen King ainda não lido, quase desbotando na prateleira. Mas o que fazer quando se precisa fazer um TCC em três meses? Deixar de lado minha maior diversão: a leitura. É nela que viajo e deixo meus pensamentos fluirem como se a realidade não existisse. Como se eu fosse absorvida pela atmosfera das palavras, os sentimentos quase que se mesclam.


Cada livro é um mundo novo onde eu posso adentrar e vivenciar, sem precisar pedir licença. Posso estar apenas observando, mas posso também atuar julgando, sentindo e sofrendo (ou amando).


Quando entro numa livraria, meu coração enche de uma alegria incompreensível para quem tá de fora: um monte de mundos interessantes a serem explorados, esperando que eu os leve pra casa e os leia quase que obsessivamente. E eu levo muitos, não consigo passar por essas livrarias e não comprar ao menos um livro. É a minha compulsão mais forte. Meu calcanhar de Aquiles.


O prazer de comprá-los é inenarrável. Ter posse do livro, caminhar com ele até em casa, folhear suas páginas e sentir sua textura...aquele cheirinho de livro novo...

Não existe tablet que irá tirar esse romantismo pelos livros de mim.